Apresentação do blog

quarta-feira, 1 de julho de 2009
Muitas empresas estão se destruindo e nem mesmo se dão conta disto, a desarmonia que existe entre seus administradores, colaboradores, clientes e fornecedores, a estrutura totalmente materialista pautada no “ter” que visa somente o lado tangível, colocando de lado o “ser”, são fatores que causam danos irreparáveis.

Temos por exemplo: departamentos em guerra psicológica, cada qual tentando se sobressair, cada um querendo ser o melhor e dentro desses grupos não é diferente, em vez de somarem suas forças, dividem-se. Cada indivíduo e departamento trabalham em separado, um precisa ser melhor que o outro, é uma questão de sobrevivência e honra. Esta estrutura destituída de amor e espiritualidade faz com que a sinergia da empresa deixe de existir, ou seja, cada um para si e Deus se quiser para todos. Empresas assim estão cada vez mais fora do mercado.


Somente a somatória das energias positivas, a satisfação no trabalho, a alegria entre os administradores e seus colaboradores e afins, é que formarão grupos departamentais engajados que, a partir disso, poderão juntos fazer o grupo, a empresa, o negócio mais crescer e prosperar. Vemos muitas empresas que dão certo e são cada vez mais emergentes no mercado, entretanto, outras, apesar do esforço estão falindo, o curioso é que têm os mesmos produtos, os mesmos preços, enfim, tudo igual. Mas, não o mesmo desempenho, o mesmo coleguismo, o mesmo amor pelo trabalho, podemos resumir: não têm a estrutura espiritual como base.


A globalização e a concorrência acirradas fizeram com que os diferenciais intangíveis tomassem a dianteira. Saibamos nos preparar e levar a espiritualidade para nossa vida, nossa empresa, nossos negócios, ou seja, para onde estivermos.

Assim sendo, seremos vencedores, pessoas que liderarão com excelência a sua vida.
Não basta esperar, o momento é agora.


Leontina Rita Acorinte Trentin


- Este blog buscar reunir informações e relacionar pontos sobre esse tema, que está presente em todas as empresas.

ESPAÇO PARA CONTRIBUIÇÕES E SUGESTÕES DE INTERNAUTAS E VISITANTE.

Este é um espaço aberto a todos os visitantes do blog para que deixem suas contribuições a respeito do que vizualizaram no mesmo.
Fiquem à vontade para críticas e sugestões, pois elas serão sempre bem vindas.
A equipe agradece.

RELIGIÃO E ESPIRITUALIDADE NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL

As mudanças constantes do modelo de gestão organizacional, influenciadas pelas transformações dos moldes econômicos e sociais, impõem uma sociedade mais livre e democrática, que impossibilita um controle explícito do trabalhador. Os modelos administrativos têm evoluído para posturas mais participativas, o que abre espaço para um investimento afetivo, emocional e até mesmo espiritual no trabalho. Esse investimento perpassa pela consideração de tratar as pessoas de um modo completo, o que significa entendê-las e responder às suas necessidades materiais e não materiais.
De acordo com Ashforth e Pratt (2003), a prática da espiritualidade no trabalho já é bastante comum em várias empresas. No Banco Mundial, por exemplo, os empregados sentam-se num semicírculo durante uma hora, semanalmente, para discutirem assuntos de caráter espiritual/religioso. Já nas empresas Taco Bell e Pizza Hut, capelães foram contratados para “administrar” as necessidades espirituais dos colaboradores. Na Monsanto, especialistas ensinam técnicas budistas de meditação para empregados e gerentes (Ashar & Lane-Maher, 2004).
Do ponto de vista da organização, a expansão desse movimento de espiritualidade no trabalho insere-se em uma perspectiva organizacional vinculada a uma postura mais humanista diante do mundo. Para Cavanagh (1999), as empresas têm adotado uma axiologia mais transcendental, ligada a valores como paz interior, verdade, respeito e honestidade, que se relaciona a uma busca por significado, por equilíbrio e por humanização e por maior integração da empresa com a sociedade.
Uma outra razão que ampara a ênfase da espiritualidade no trabalho, segundo Berthouzoz (2002), refere-se à crença na reciprocidade de práticas de negócios mais éticas e humanas como uma pré-condição para o estabelecimento de economias de mercado mais efetivas. Para esse autor, a falta de confiabilidade e de confiança entre os parceiros aumenta, em muito, custos e juros pagos por novos contratos. Assim, a valorização da ética e da humanização nos negócios implica maior vantagem em termos de qualidade (possibilidade de melhores parceiros), de adaptabilidade e de baixos custos (inspeções e outras políticas contratuais tornam-se desnecessárias) para a realização de novos negócios.

TEXTO SOBRE ESPIRITUALIDADE NA EMPRESA

Qualquer processo organizado de trabalho que envolva pessoas precisa valorizar os princípios que os unem naquele projeto, e estes são espirituais. Antes de estar unidos em torno de um serviço ou produto, estamos buscando interação, compromisso, união de propósitos em torno daquele projeto e estes valores são ESPIRITUAIS; Não há como sistematizá-los, apenas existem, surgem, são desenvolvidos ou não, podemos tentar materializar o resultado, mas as ferramentas são espirituais e espiritualidade é algo que se cultiva por meio de educação para práticas de interiorização, busca, meditação e desenvolvimento das diversas consciências;
E DEUS entra nessa?
É evidente que sim, mas crendo em Deus ou não, os valores imateriais, essenciais de cada um de nós não está no campo daquilo que pode ser adquirido pelo capital e pelo lucro, mas existe na essência de cada ser humano, colocado lá (segundo minha crença) pelo arquiteto da humanidade a quem chamamos de Deus e particularmente eu o chamo simplesmente de PAI;
A minha relação com o “PAI” é pessoal, à margem da religiosidade, apenas reconheço a existência de um ser pessoal e superior que como criador de todas as coisas e administrador do universo, certamente deve ter propósitos dirigidos a cada ser inteligente de sua criação; Não posso me imaginar simplesmente como um peixinho no aquário, colocado lá para ser apreciado e cujo único propósito na vida é sobreviver para ser apreciado. Vejo-me e a todos os demais como seres inteligentes e plurais que certamente atravessam este imenso vale em busca de algo, dirigidos para algo, movidos por e para algo; Enxergo a vida como mais que uma simples travessia, mas uma travessia cheia de propósitos, aventuras e descobertas; Entendo que minha missão em relação ao criador é descobrir seus planos;
E que diferença isso faz para as empresas? Muita diferença, ter gente com compromisso que transcende o “fazer por fazer” é muito melhor. Ter pessoas que avaliam e investem nas relações porque entendem o valor do outro é fantástico. Ter pessoas com sensibilidade e percepção do que realmente é essencial é inegavelmente um trunfo diante da concorrência, que o digam os torcedores do Milan na recente “oferta recebida” pelo seu astro e símbolo KAKA, 120.000.000,00 de Euros, Sabem a resposta dele? Estou feliz aqui no Milan, quero envelhecer aqui e sonho em ser Capitão do time um dia. Preciso falar mais? Abram o site do Milan e vejam quem está lá, abrindo o site, representando uma das entidades esportivas mais tradicionais e queridas da Itália...
Empresas que valorizam a espiritualidade como um capital essencial terá muito mais sucesso nos próximos anos porque a humanidade está dando mostras de que está parando para balanço e não tenho dúvidas de que descobriremos que os valores do capitalismo selvagem não são mais apropriados para se ter um mundo mais equilibrado, justo e em constante desenvolvimento. Sinceramente acredito nisso.
Múcio Morais

NOTÍCIAS VINCULADA NA MÍDIA SOBRE O TEMA

Espiritualidade nas empresas...



- Sua saúde mental requer a atitude mental correta, perdão, gratidão e ausência de espírito de vingança, e é afetada pelos insumos com que você abastece a mente. O insumo que influencia o pensamento e a felicidade.
O psicólogo pesquisador Lewis Andrews, após dez anos estudando a ligação entre espiritualidade e saúde mental concluiu: As pessoas que acreditam em Deus e adotam valores espirituais muito fortes são mais felizes, mais sadias e, na maioria dos casos, mais interessadas intelectualmente do que as pessoas que não o fazem, pois a saúde espiritual equipara-se à saúde mental e/ou emocional.
Na hipótese de você não ser tão entusiástico como eu sobre o valor dos conselhos bíblicos, recomendo que se lembre do seguinte: de acordo com a Revista Fortune, 91% dos executivos-chefes das “500 Maiores” empresas do país aprenderam aparentemente seus valores, éticos e morais nas mesmas fontes – a Bíblia e na igreja. Pelo menos todos eles alegaram freqüentar igrejas protestantes, católicas ou sinagogas. Menos de 7% disseram que não tinham religião

- A espiritualidade, que sempre esteve mais restrita às religiões, está hoje penetrando campos inesperados. Quando poderíamos imaginar que empresários e executivos buscassem ajuda em atividades tão diferenciadas, dentre as quais estivesse a espiritualidade? Quando poderíamos imaginar que um dia pudessem ser realizados congressos com a presença deste tema? Ficamos admirados com sua emergência e imaginamos que isto tenha acontecido de repente. Sem que pudéssemos esperar, a espiritualidade nos surpreende ao surgir como uma espécie de tábua salvadora para nossas angústias atuais. É o que parece, mas a espiritualidade vem sendo semeada há muito, inclusive por homens de ciência. Segundo o físico Fritjof Capra, um dos artigos de Einstein criou a mecânica quântica e com ela emergiram paradoxos que abalaram os físicos da época. Descortinou-se um mundo novo, provocando reflexões como esta do físico Werner Heisenberg: "será este mundo tão absurdo como nos está provando nossas pesquisas?". Esta expressão deveu-se a mudanças como esta expressada pelo físico Niels Bohr: "as partículas materiais isoladas são abstrações, e suas propriedades são definíveis e observáveis somente através de sua interação com outros sistemas".
Gilberto Velloso


http://www.revistaportuaria.com.br/site/?home=artigos&n=CodU&t=espiritualidade-nas-empresas

CONCEITOS

- A espiritualidade no trabalho é um movimento amplo e crescente de busca de estados mais elevados de consciência, que estimulem as pessoas, equipes e as organizações a identificar e praticar ações visando tornar a empresa uma cidadã consciente em sua comunidade, região e planeta. A espiritualidade no trabalho tem implicações diretas na relação da empresa com os clientes, visão de resultados, liderança, gerenciamento de pessoas, ecologia, educação, desenvolvimento e bem-estar físico, emocional e espiritual. Com isto se encorajam ações de transformação pessoal em seus relacionamentos e em seu ambiente” (BOOG, 2009).
- Espiritualidade no ambiente de trabalho consiste num processo de aprendizado constante mediante as adversidades e as diferenças entre as pessoas, assim como sempre visa o benefício de todos os envolvidos no processo organizacional. Não é a lei do ganha, é a lei do dividir para somar ( ROMÂO, 2009) .

- A espiritualidade no ambiente de trabalho nada tem haver com práticas religiosas, nem com Deus e teologia. A Espiritualidade no ambiente de trabalho apenas reconhece que as pessoas possuem uma vida interior, que alimenta e é alimentada por um trabalho com significado, realizado dentro do contexto de uma comunidade (ROBBINS, 2005).

- De acordo com Pauchant (2002), a espiritualidade no contexto do trabalho não está ligada a um sistema religioso, a uma tipologia específica, nem mesmo a uma ritualística organizada ou a um proselitismo dentro das organizações. Ela não envolve rituais, doutrinas ou crenças religiosas institucionalizadas, ainda que carregue valores comuns à maioria das religiões. Esse autor considera a espiritualidade no contexto organizacional uma forma de humanização e uma nova perspectiva de auto-realização no trabalho.

- Para Giacalone e Jurkiewicz (2003), a espiritualidade no trabalho é um conjunto de valores organizacionais que se evidencia na cultura da organização e que promove uma experiência de transcendência do empregado (por meio do progresso do trabalho) e ainda sentimentos de completude e alegria por meio de sua conexão com outros.

- A espiritualidade no trabalho refere-se, segundo King (1997), à valorização de um axioma (sentimentos de totalidade, de alegria, de significado e de sentido) que impulsiona a experiência de transcendência do trabalho e, como resultado, faz o trabalhador sentir-se conectado com os colegas, com a empresa, com a sociedade e até mesmo com o transcendente. Trata-se de ter um sentido identificado na atividade laboral e de legitimá-lo por meio do suporte social e do compartilhamento de valores com o coletivo de trabalho, possibilitando, assim, a construção de uma comunidade em que se supera o senso individual e em que se permite um significado e uma satisfação maiores (Ashar & Lane-Maher, 2004; Cavanagh, 1999; Fox, 1994). Por isso, para King e Crowther (2004), os constructos espiritualidade e religião podem ser valiosos para os estudos organizacionais, principalmente no que se refere à busca por satisfação, ao combate ao estresse e ao absenteísmo no trabalho.


FORUM 11

Que contribuições as pessoas espiritualistas trazem para o ambiente organizacional?

FÓRUM 10:

Aqui no blog estamos relacionando a espiritualidade nas empresas, você acha que ela deve estar presente em outros campos também? Sem ser o ambiente profissional.

FÓRUM 09:

A espiritualidade esta presente em muitos lugares, porém nem sempre paramos para notá-la. Você vê muito essa espiritualidade no seu ambiente de trabalho?

FÓRUM 08:

Você acha esse tema interessante para o profissional de Administração?

FÓRUM 07:

Há muitas pessoas que confundem a Espiritualidade nas Empresas, da qual estamos tratando, com a Espiritualidade relacionada à religião. De que maneira você acha que elas possam ter alguma semelhança?

FÓRUM 06:

Postamos aqui uma matéria que falava sobre a Homeostasis; através de seus conhecimentos adquiridos sobre o assunto, de que maneira você agiria se fosse um líder em uma empresa que tivesse um funcionário que não evoluísse por causa da Homeostasis para ajudá-lo?

FÓRUM 05:

Para você, o líder que se importa e quer essa espiritualidade presente em seus funcionários, é um líder voltado às pessoas ou à tarefa? Por quê?

FÓRUM 04:

De que maneira você acha que os líderes nas empresas poderiam estimular a Espiritualidade em seus funcionários?

FÓRUM 03:

Para você, a Espiritualidade nas Empresas tem alguma relação com a motivação no ambiente de trabalho?

FÓRUM 02:

De que modo você acredita que a Espiritualidade nas Empresas pode prejudicar ou melhorar o desenvolvimento da mesma?

FÓRUM 01:

Você acredita que a Espiritualidade nas Empresas pode influenciar no desenvolvimento desta? Se sim? De maneira positiva, ou negativa?

De que forma as empresas podem estimular a espiritualidade entre os colaboradores.
Infelizmente, ainda existe uma resistência grande em relação à espiritualidade no ambiente organizacional. No entanto, quando as empresas vivenciam uma experiência como essa, não mais desistem dela. A espiritualidade torna-se parte dos planos estratégicos. Dar liberdade de expressão para idéias e pensamentos, ou mesmo ter muito respeito até pelos erros, é uma boa forma de estimular a espiritualidade. O Exército Brasileiro tem um processo muito interessante com seus oficiais. Ali não há discriminação de qualquer religião, todos estão lá em função de uma causa, nossa bandeira e nossa pátria. Assim deve ser nas organizações, a causa tem de ser maior do que as diferenças (Romão, 2009).

Conceito de Espiritualidade

Considero que a espiritualidade esteja relacionada com aquelas qualidades do espírito humano, tais como amor e compaixão, paciência, tolerância, capacidade de perdoar, contentamento, noção de responsabilidade, noção de harmonia e que trazem felicidade tanto para a própria pessoa como para os outros.
Famílias, escolas, igreja e clubes sociais são fontes de manifestação da espiritualidade.
Espiritualidade nas organizações é viver em harmonia com suas crenças mais profundas
também no ambiente de trabalho. É não abrir mão de seus preceitos morais, de seus valores, também no ambiente organizacional. É o reconhecimento que o trabalho transcende os
aspectos materiais. É o reconhecimento que num ambiente harmônico se é feliz e se trabalha melhor. É compreender que o lucro pode conviver com aharmonia nas relações e com a ética.

O que é uma empresa Espiritualizada?


Responsável pela espiritualidade na organização

Estudo de Caso: TSUNAMI


Tsunami: hora de agir com a cabeça

“Um avião de carga realizou um pouso de emergência no aeroporto de Banda Aceh, no dia 4 de janeiro, depois de atropelar um búfalo. O trem de pouso do Boeing 737 ficou danificado na pista, fechando temporariamente o aeroporto e prejudicando o fluxo de remessas humanitárias enviadas às vítimas do maremoto na província de Aceh. Os helicópteros militares dos Estados Unidos, porém, continuaram em ação. O aeroporto permaneceu fechado o dia todo. O acidente forçou o adiamento de uma missão conjunta de diferentes agências da qual fazia parte o PAM (Programa de Alimentação Mundial das Nações Unidas) de Jakarta, e cujo objetivo era o de avaliar possíveis corredores logísticos e as necessidades, no longo prazo, das populações da costa ocidental de Aceh. Antes do fechamento do aeroporto, seu espaço aéreo já estava próximo do limite da capacidade em razão do fluxo cada vez maior de aeronaves com remessas humanitárias destinadas às mais de 10.000 vítimas do tsunami de 26 de dezembro do ano passado.”

O texto reproduzido acima foi retirado de um press release expedido pelo Programa de Alimentação Mundial das Nações Unidas em que o órgão relata as dificuldades encontradas pelos contingentes enviados à região para distribuição da ajuda humanitária recebida. No mesmo documento, com data de 6 de janeiro, o PAM solicitava US$ 256 milhões para alimentar os mais de dois milhões de vítimas do tsunami.

O elevado grau de destruição e de mortes causado pelo terremoto conferiu-lhe o triste título de maior catástrofe humana desde a Segunda Guerra Mundial, em que 160.000 pessoas (talvez mais) perderam a vida. Para impedir que a tragédia se alastre, vários grupos internacionais trabalham na reconstrução das áreas afetadas. Não será, porém, tarefa fácil. A onda assassina destruiu toda a infra-estrutura existente, arrasou hospitais, casas e escolas e interrompeu as comunicações, disso resultando um cenário complicado para a ajuda humanitária.

“O maior desafio, aquele que exige a resposta mais difícil, é exatamente o da velocidade de resposta. De modo geral, o que realmente causa sérios transtornos é o fato de que grande parte da infra-estrutura dos lugares atingidos ficou arruinada, o que impede a tomada rápida de decisões e obriga as equipes de socorro a improvisar locais, por exemplo, que reúnam todos os recursos. Isto porque nem todos os recursos enviados chegam necessariamente às regiões mais carentes ou ao seu destino final”, explica Luís Solís, professor de Gestão de Operações da Escola de Negócios Instituto de Empresa.


Solidariedade bem administrada:

“A tragédia não afeta apenas os países atingidos diretamente por ela; suas conseqüências são de proporções mundiais”, disse James Morris, diretor executivo do PAM, depois de verificar a situação na capital da Indonésia. “Há muitas vítimas tanto de países pobres como ricos. Milhões de pessoas do mundo todo são testemunhas da tragédia humana que se abateu sobre dez países da Ásia e da África. Felizmente, a ajuda humanitária enviada a essas nações foi a mais generosa e a mais rápida de toda a história.”

A solidariedade internacional manifestou-se no mesmo instante em que a tragédia era anunciada ao mundo, e foi crescendo conforme aumentava o número de vítimas e de pessoas atingidas. Além da ajuda econômica dos governos, organizações e cidadãos anônimos, muitas empresas também ofereceram seus serviços. A alemã Siemens, por exemplo, enviará tecnologia médica e especialistas em reconstrução para reparar os danos causados à rede elétrica e às linhas telefônicas; a TPG/TNT, empresa de correios e de logística, trabalha em estreita relação com o PAM; a consultoria Boston Consulting Group colocou-se igualmente à disposição do organismo internacional, enquanto a multinacional Unilever fornece apoio logístico.

“Levando-se em conta a dimensão e a complexidade (da tragédia), a logística está sendo muito bem administrada ou, no mínimo, tem proporcionado o bem maior que se pode esperar em uma situação dessas. A logística humanitária realizou grandes avanços nos últimos cinco anos”, explica Luk van Wassenhove, professor de Manufacturing da cátedra Henry Ford da escola de negócios Insead. Em sua opinião, o papel da logística é fundamental, sobretudo diante do grau de destruição provocado pelo maremoto. “Não compreendemos a complexidade da logística até o momento em que ocorre um episódio dessa magnitude. Para os políticos e para os meios de comunicação, é fácil falar que a ajuda não chega a tempo. Os políticos fazem declarações e promessas e se esquecem delas com muita rapidez depois que as câmeras desaparecem. Passadas poucas semanas, os meios de comunicação logo se interessam por outro assunto. Isto, porém, não porá fim ao sofrimento das vítimas”, critica duramente Wassenhove.

O professor da Insead critica a comoção que a mídia muitas vezes cria em torno de tragédias desse tipo. Em sua opinião, as pessoas deveriam se perguntar se o tsunami teria despertado tanto interesse se não houvesse centenas de turistas entre as vítimas. “Creio que a atenção dada teria sido muito menor. É o que ocorre, por exemplo, com Darfour. Não há mais notícias de lá. Será que há menos gente morrendo ali só porque as câmeras agora estão na Ásia?”, indaga ironicamente.

As declarações do professor Wassenhove ressaltam a necessidade de não se deixar levar pela euforia momentânea. O que realmente importa, garante, é coordenar os esforços, não deixar nada ao sabor da improvisação, e implementar planos de emergência realmente eficazes, porém, sem apelo midiático. Também é o que pensa o professor Solís. “Nessa hora, não basta ser eficiente, é preciso ser eficaz. O importante é que a ajuda chegue ao seu destino. É a velocidade da resposta que conta. Nesse sentido, e dadas as circunstâncias, os esforços feitos são de excelente qualidade.” Solís compara o processo de atuação com o setor de distribuição, aonde chegam “numerosas mercadorias diferentes a serem empacotadas ou acomodadas para o envio a seu destino final...” com o agravante de que “no local da tragédia, inexiste esse tipo de infra-estrutura”.

“Um dos maiores desafios logísticos talvez não seja o envio de ajuda aos países atingidos, mas, sim, a transposição da última milha. Em outras palavras: como fazer chegar a ajuda ao povoado mais distante, ou a um lugar sem infra-estrutura e sem transporte — prossegue Solís. Na América Central, por exemplo, o volume da ajuda oferecida sempre foi muito grande nos casos de terremotos, mas não há como fazê-la chegar aos lugares atingidos. A distribuição final talvez seja um dos desafios logísticos mais cruciais, já que grande parte da infra-estrutura acha-se destruída ou danificada.” Uma receita para superar de certa forma esse problema consiste em “recorrer à ajuda dos meios de comunicação e às informações, de modo que os itens prioritários cheguem aos lugares onde há maior necessidade deles”.
Muitas empresas e pessoas se mobilizaram para ajudar as pessoas atingidas pelo Tsunami, um ato de solidariedade, qualquer que fosse, naquele momento ia fazer toda a diferença. Se cada um ajudasse com um pouco, poderiam reconstruir a vida daquelas pessoas, suas casas, e sua moral. A espiritualidade esteve presente em todos os momentos, com os atingidos e com as pessoas solidarias que ajudaram. Foi a espiritualidade que fez, com que essas pessoas não desistissem de suas vidas. O espirito de doação e de reflexão foram fatores importantissimos na reconstrução da cidade.

Diferença entre Espiritualidade e Religião




“ A espiritualidade nos locais de trabalho significa, pois, que os seres humanos são sensíveis a temas como: justiça, confiança, tratamento respeitador e digno, possibilidade de obterem no trabalho significado para a vida”.
(Rego, Cunha e Souto,2005)

Curiosidades: A Homeostasis agindo contra a Espiritualidade.

A presença da espiritualidade na empresa, por meio de um funcionário, é o que colabora para o seu crescimento. O funcionário que dedica-se a sua função e busca cada vez mais melhorar seu desempenho, com a intenção de ajudar a desenvolver a organização para que trabalha, é o funcionário que resolve fazer o que for preciso, mesmo que isso signifique ir além do que lhe é imposto. Porém há um fator que pode impedir alguns funcionários de querer ir além do que a empresa lhe pede, a "Homeostasis":

"
A Homeostasis é a tendência de um sistema ou organismo em permanecer o mesmo.
Para que ocorra o crescimento e o aprendizado, é necessário deixar a zona de conforto. No entanto, toda a vez que alguém tentar sair dessa zona, a homeostasis lhe empurrará de volta, reduzindo o seu progresso, ou impedindo-o completamente.

Homeostasis freqüentemente se apresenta como MEDO. Por exemplo, você está movendo-se suavemente em direção a um certo alvo(meta), e de repente, do nada, você entra em pânico e fica paralisado.
Como a homeostasis é uma resposta sistêmica à mudança, qualquer que seja, ela pode parecer como auto-sabotagem."

Portanto é necessário sempre acompanhar bem de perto e conversar com seus funcionários quando eles apresentarem algum tipo de dificuldade ou problema, para que não os culpem de algo que as vezes eles não fazem por querer, e sim porque uma força maior os força a fazê-lo.
A espiritualidade dentro da organização é um fator que, infelizmente, não esta presente em todos, em alguns por que não gostam da função que desempenham ou do ambiende de trabalho, e em outros devido à fatores externos, como no caso da Homeostasis.

LIVRO

terça-feira, 30 de junho de 2009


AUTOR: STEPHEN PAUL ROBBINS EDITORA: PEARSON/PRENTICE HALL FORMATO: MÉDIO ACABAMENTO: BROCHURA IDIOMA: PORTUGUÊS EDIÇÃO: 11ªNÚMERO DE PÁGINAS: 560 ANO: 2005 ÊNFASE PARA O CAPÍTULO: FUNDAMENTOS DO COMPORTAMENTO EM GRUPORESENHA

O sucesso mundial que Comportamento organizacional faz há mais de duas décadas demonstra que o livro é um verdadeiro manual e uma referência absoluta sobre o tema, e essa nova edição vem reforçar essas qualidades. Mantendo as características que tornaram a obra consagrada - como texto claro e objetivo, inúmeros exemplos e casos reais e uma série de exercícios ao final de cada capítulo -, esta nova edição amplia, atualiza e aprimora a abordagem de temas como globalização e diversidade, modelo de eficácia e traços de liderança, além de tratar de diversos tópicos novos, como personalidade proativa, organizações interconectadas, teoria dos eventos afetivos e liderança on-line. Todos esses pontos fortes fazem com que Comportamento organizacional seja ideal para estudantes e profissionais ligados às áreas de administração de empresas, administração pública, psicologia, serviço social, ciência política e educação, assim como para aqueles que se interessam por esse fascinante assunto. Stephen P. Robbins é Ph.D. pela Universidade do Arizona. Depois de trabalhar em grandes empresas, como Shell Oil e Reynolds Metal, começou a atuar como professor em diversas universidades renomadas. Nos últimos anos, ele tem se dedicado mais à elaboração de livros-texto, estabelecendo uma carreira de enorme sucesso como autor.


A empresa de calçados Azaléia foi fundada em 2 de dezembro de 1958, com o nome “Berlitz, Lac e Cia. Ltda". A primeira instalação da empresa que começou a produzir dez pares de calçados femininos por dia, foi um barracão de madeira alugado onde trabalhavam os sócios e as esposas. A empresa cresceu e hoje está sediada em Parobé, cidade do Rio Grande do Sul.
Possui filiais de produção nos estados do Rio Grande do Sul, Bahia e Sergipe. Representação comercial em todo Brasil, EUA, Europa e América Latina.
Exporta para mais e 80 países através de 3 mil pontos-de-venda em todo os continentes, sendo 15 mil pontos-de-venda no Brasil. Além da marca Azaléia, é proprietária das marcas
A|Z, Dijean, Funny e Olympikus. Atende a vários públicos específicos como mulheres jovens e maduras; estilo social e esportivo; formal e simples.
Apresenta em sua filosofia junto a sociedade um projeto de Responsabilidade Social, atendendo na fabricação de mais de 160.000 pares/dia ao respeito pelo meio ambiente reciclando insumos, tratando efluentes líquidos e emissões atmosféricas.

Livro - O Monge e o Executivo

sexta-feira, 26 de junho de 2009



Este foi um dos primeiros livros sobre liderança lançados, com caráter não técnico.
O Monge e o Executivo conta uma história de um executivo de uma empresa que, no limite do stress, é inscrito pela mulher em um programa para reflexão em um monastério. Lá, o monge que recebe o executivo (e os outros personagens) é um ex-presidente de uma multinacional, mega bem-sucedido mas que decide largar tudo para viver como monge.

Nossas decisões são reflexos nem sempre racionais e, por isso, os fatores emocionais, intrapessoais e de administração são tão importantes. A leitura de O Monge e o Executivo é capaz de reativar esses laços e também a relevância do relacionamento de liderança, respeito e humildade que deve existir em nosso dia-a-dia.

Vale ressaltar que o exercício da liderança é preciso tomar decisões pessoais e aplicar princípios, pois existe uma diferença entre liderança e gerência: na liderança o líder lidera pessoas enquanto na gerência o gerente gerencia coisas.

Eu considero a ideia do livro muito boa para ser aplicado a quem tem subordinados. Não é novidade que melhorar o clima organizacional motiva e melhora a produtividade. Porém, a forma como isso tudo é abordado no livro é de fato muito interessante e proveitosa. Mesmo quem não gosta de ler vai gostar do livro. Talvez seja por isso que está sempre entre os mais vendidos… possuindo até uma versao em audio (audiobook).

Em resumo, para o autor, um líder é alguém que identifica e satisfaz as necessidades legítimas de seus liderados e, para tanto, necessário é saber o significado e o sentido do verbo servir, pois para liderar é preciso servir, com limites, responsabilidades e estímulos para se tornarem melhores, percebendo as diferenças entre necessidades e vontade e com uma forte dosagem de flexibilidade.




http://www.youtube.com/watch?v=yvsYPtmloG4



http://www.youtube.com/watch?v=gTvaRBvgpt0
quinta-feira, 25 de junho de 2009


A história é contada em forma de fábula de dois ratos e duendes encerrados em um labirinto. Na história o autor faz uma analogia ao cotidiano do ser humano, pois de forma objetiva retrata muitas de suas características (percepção, determinação, atitudes, ousadia, comodismo). O queijo representa os objetivos que buscamos para nossas vidas, quer no âmbito familiar, pessoal, ou no profissional, ou seja: uma boa posição financeira, amor correspondido, destaque profissional, um bom relacionamento familiar, uma vida equilibrada e tranquila, etc. O labirinto simboliza o entorno onde nos movemos. Os distintos personagens da história representam as diferentes atitudes que podemos tomar quando o queijo desapareceu por qualquer motivo que seja. Podemos fazer como os ratinhos, que sem se preocuparem tanto com o motivo do desaparecimento do queijo vão em busca de outro melhor. Podemos tomar a atitude de uma das personagens que, apesar da hesitação inicial, busca outro queijo, enquanto seu companheiro não pára de lamentar se e não faz nada para mudar a situação, apenas espera que seu queijo reapareça. A história não deve ser interpretada literalmente, mas a partir de alguns fatos, algumas atitudes, que no meu entender nos trazem a seguinte mensagem: No percurso da caminhada de nossas vidas, encontramos muitos labirintos, e de nada adianta se lamentar, e, mesmo que as nossas tentativas para alcançar os nossos objetivos ainda não tenham o resultado almejado, não devemos nos acomodar e nem ficar inertes, devemos acreditar que é possível mudar, basta tomar uma atitude, persistir , e insistir na busca de novos caminhos.


Náufrago conta a história de um entregador da FedEx, Chuck Noland, cuja vida é sempre ocupada demais para lidar com os assuntos familiares e sentimentais. Após um acidente com um avião da companhia (ele é o único sobrevivente), acaba isolado em uma ilha, onde é obrigado a sobreviver sem nenhuma das "regalias" que existem na vida contemporânea, tendo apenas como companhia uma foto da sua mulher e uma bola de vôlei, a qual apelida de Wilson (sendo, na verdade, a marca da bola). Por quatro anos, Noland é obrigado a sobreviver e pensar em algum modo de sair da ilha, construindo assim uma jangada para poder ir para o alto mar, com a esperança de encontrar algum território.

À Procura da Felicidade, conta a história de Chris Gardner.Trata-se de um homem obstinado que luta para sobreviver e sustentar seu filho mesmo sob as mais duras condições, sem que isso o faça ignorar os principais valores nem perder as esperanças. Gardner encontra-se nas mais desesperadas situações, sob constante pressão financeira, chegando a dormir no banheiro de uma estação de metrô e depois em abrigos. Nessa jornada angustiante, é abandonado pela mulher, tendo que criar o filho sozinho. Mas nada o impede de manter o carinho e passar valiosas lições para seu filho, que depositara total confiança no pai. Os obstáculos parecem intransponíveis, mas a força de vontade de Gardner é ainda maior. O filme retrata o "sonho americano", onde o trabalho duro individual pode levar qualquer um longe na terra das oportunidades. Há uma determinada cena do filme, em que Gardner jogava basquete com seu filho, uma preciosa lição de vida foi passada aos espectadores. O pai diz ao filho para desistir do sonho de ser um campeão algum dia, e ao perceber o desânimo do garoto, o mesmo lhe dá uma bronca, explicando que ele não deve jamais deixar outros - inclusive o próprio pai - colocá-lo para baixo, repetir que ele não é capaz de algo. Logo de início, Gardner avista um senhor saindo de uma Ferrari em frente a um prédio comercial. Todos à sua volta pareciam felizes. Ele pergunta ao desconhecido o que ele fazia para poder ter aquilo, e a resposta muda sua vida. O homem diz que era corretor de ações, e que para tanto bastava ser bom com números e com pessoas. Gardner coloca na sua mente então que chegará lá um dia, e parte para um processo obstinado de tentativa, superando os mais absurdos obstáculos, e, enfim, se tornando milionário.

Filme - Sim Senhor


Sim Senhor, filme que trás Jim Carrey no papel de Carl Allen que é um rabugento e mal humorado funcionário de banco que não perde oportunidade de ser desagradável espantando o bom humor de todos, principalmente com seus colegas de trabalho sendo que seu estado piora depois que, o que ele considera um casamento bem sucedido termina em separação com a qual ele não sabe lidar e por isso não consegue superar. Finalmente Carl vem a conhecer um palestrante que também é autor de livros de auto-ajuda e a partir desse momento sua vida sofre uma mudança radical tornando o filme Sim Senhor ainda mais empolgante diante das novas aventuras que passam a ser vividas por Carl que termina inclusive com a injustiça no trabalho que fazia com colegas.
Segundo a teoria do palestrante é preciso aprender a dizer sim a todas as oportunidades que surgem em nossas vidas mesmo aquelas que de imediato nos pareçam não fazer o menor sentido, pois esta é uma boa maneira de aprender a como fugir de problemas uma vez que assim estariam abertas as novas chances que o universo oferece cada momento. No momento que Carl aceita o desafio passa a ter uma vida melhor, conhece uma mulher bonita e se transforma em um cara muito legal e avançado, porém o filme Sim Senhor não termina por aí e logo ele começa a encontrar problemas com sua nova vida.


Este filme é um exemplo de que ás vezes vale a pena se arriscar, e o mesmo acontece com as empresas, que geralmente precisam correr algum risco para crescerem e evoluírem.
quarta-feira, 24 de junho de 2009

Vídeos sobre a Espiritualidade nas Empresas.

ARTIGO

quinta-feira, 11 de junho de 2009

ESPIRITUALIDADE NAS EMPRESAS

A espiritualidade, que sempre esteve mais restrita às religiões, está hoje penetrando campos inesperados. Quando poderíamos imaginar que empresários e executivos buscassem ajuda em atividades tão diferenciadas, dentre as quais estivesse a espiritualidade? Quando poderíamos imaginar que um dia pudessem ser realizados congressos com a presença deste tema? Ficamos admirados com sua emergência e imaginamos que isto tenha acontecido de repente. Sem que pudéssemos esperar, a espiritualidade nos surpreende ao surgir como uma espécie de tábua salvadora para nossas angústias atuais. É o que parece, mas a espiritualidade vem sendo semeada há muito, inclusive por homens de ciência. Segundo o físico Fritjof Capra, um dos artigos de Einstein criou a mecânica quântica e com ela emergiram paradoxos que abalaram os físicos da época. Descortinou-se um mundo novo, provocando reflexões como esta do físico Werner Heisenberg: "será este mundo tão absurdo como nos está provando nossas pesquisas?". Esta expressão deveu-se a mudanças como esta expressada pelo físico Niels Bohr: "as partículas materiais isoladas são abstrações, e suas propriedades são definíveis e observáveis somente através de sua interação com outros sistemas".

Semelhantemente aos físicos, talvez a globalização nos esteja ajudando a descobrir um mundo novo dentro das organizações. A tensão atual tem feito com que empresários e seus gerenciadores permaneçam abertos a qualquer possibilidade de ajuda. A angústia tem sido muito intensa. Não se pode perder oportunidades e a espiritualidade parece mostrar-se como um caminho adequado. Contudo, não há possibilidade das organizações colherem os expressivos frutos resultantes da espiritualidade, se empresários e seus gerenciadores não estiverem verdadeiramente envolvidos com seus propósitos. "Se qualquer organização quiser sobreviver, terá que promover radicais transformações em si mesma. Estas não se referem a estrutura, mas sim aos valores, essencialmente, aos valores do coração e da alma", diz Judi Neal, professora de gerenciamento da Universidade de New Haven.

Portanto, compreender a espiritualidade significa questionar paradigmas usuais, ver uma realidade diferente daquela de costume, encontrar formas menos sofridas de convivência, entender nossa interdependência e necessidade de ajuda mútua. Essas questões ficam veladas pela aparência das coisas, mas nas organizações tornam-se mais visíveis na medida em que nos perguntamos: "quais são as marcas da evolução das organizações inclusive empresariais? Não nos é exigido grande esforço para perceber que uma dessas marcas é a fragmentação: foco técnico de um lado e foco humano do outro, departamentos organizadamente separados, cada indivíduo na sua posição hierárquica, realizando a específica função para a qual se especializou. Isto significa que traçamos limites divisórios, mas "o resultado de tal violência, apesar de ser conhecido por muitos outros nomes, é simplesmente infelicidade", diz o bioquímico Ken Wilber. Traçar limites significa dar origem a antagonismos, inventar batalhas, fomentar competições, criar inimigos. As divisões podem até ser úteis como referenciais, mas quando as transformamos em verdades, temos como conseqüência o fomento das atitudes defensivas, as quais tendem a imobilizar uma empresa. A energia humana que poderia ser integralmente utilizada na produtividade, é desviada para a defensividade, porque, competição significa ameaça e quem se sente ameaçado se defende (Gilberto Velloso).


http://www.rhportal.com.br/artigos/wmview.php?idc_cad=r37vp5lmz

ARTIGO

ESPIRITUALIDADE NAS EMPRESAS
E NOS NEGÓCIOS.
Muitas empresas estão se destruindo e nem mesmo se dão conta disto, a desarmonia que existe entre seus administradores, colaboradores, clientes e fornecedores, a estrutura totalmente materialista pautada no "ter" que visa somente o lado tangível, colocando de lado o "ser", são fatores que causam danos irreparáveis.

Temos por exemplo: departamentos em guerra psicológica, cada qual tentando se sobressair, cada um querendo ser o melhor e dentro desses grupos não é diferente, em vez de somarem suas forças, dividem-se. Cada indivíduo e departamento trabalham em separado, um precisa ser melhor que o outro, é uma questão de sobrevivência e honra. Esta estrutura destituída de amor e espiritualidade faz com que a sinergia da empresa deixe de existir, ou seja, cada um para si e Deus se quiser para todos. A harmonia simplesmente não existe e a vibração do ambiente é péssima.

Empresas assim estão cada vez mais fora do mercado onde os colaboradores estão cansados e esgotados por gastarem energias desnecessárias com tais desentendimentos, gerando conseqüentes problemas e cada vez maiores, muitas vezes sem solução. As pessoas que ali trabalham ficam à beira de um colapso nervoso, seus fornecedores procuram distanciar-se, uma vez que as vendas ficam cada vez mais comprometedoras; seus clientes fogem. Em meio a esta turbulência ficam todos desesperados correndo de um lado para o outro, sem solução.


Somente a somatória das energias positivas, a satisfação no trabalho, a alegria entre os administradores e seus colaboradores e afins, é que formarão grupos departamentais engajados que, a partir disso, poderão juntos fazer o grupo, a empresa, o negócio mais crescer e prosperar.

Vemos muitas empresas que dão certo e são cada vez mais emergentes no mercado, entretanto, outras, apesar do esforço estão falindo, o curioso é que têm os mesmos produtos, os mesmos preços, enfim, tudo igual. Mas, não o mesmo desempenho, o mesmo coleguismo, o mesmo amor pelo trabalho, podemos resumir: não têm a estrutura espiritual como base.

As empresas que estão se voltando para o intangível, ou seja, destituindo-se do materialismo imperioso e se espiritualizando através do respeito, da moral, da ética; olhando para seu colaborador de forma companheira e humana, para o seu fornecedor como amigo e parceiro; colocando-se também no lugar de seus clientes e fazendo a eles o que gostaria que os mesmos fizessem, estão pautadas na ética, na moral e no amor, pois contam com a sabedoria espiritual. Estas empresas encontram apoio moral dos clientes, dos colaboradores e da sociedade, são dignas de respeito e atraem para si o que realmente são, o sucesso.

Todos as respeitam e querem colaborar, participar, ser parceiros, atuar juntos etc. Realmente podemos dizer que há parceria!
Leontina Rita Acorinti





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