Apresentação do blog

quarta-feira, 1 de julho de 2009
Muitas empresas estão se destruindo e nem mesmo se dão conta disto, a desarmonia que existe entre seus administradores, colaboradores, clientes e fornecedores, a estrutura totalmente materialista pautada no “ter” que visa somente o lado tangível, colocando de lado o “ser”, são fatores que causam danos irreparáveis.

Temos por exemplo: departamentos em guerra psicológica, cada qual tentando se sobressair, cada um querendo ser o melhor e dentro desses grupos não é diferente, em vez de somarem suas forças, dividem-se. Cada indivíduo e departamento trabalham em separado, um precisa ser melhor que o outro, é uma questão de sobrevivência e honra. Esta estrutura destituída de amor e espiritualidade faz com que a sinergia da empresa deixe de existir, ou seja, cada um para si e Deus se quiser para todos. Empresas assim estão cada vez mais fora do mercado.


Somente a somatória das energias positivas, a satisfação no trabalho, a alegria entre os administradores e seus colaboradores e afins, é que formarão grupos departamentais engajados que, a partir disso, poderão juntos fazer o grupo, a empresa, o negócio mais crescer e prosperar. Vemos muitas empresas que dão certo e são cada vez mais emergentes no mercado, entretanto, outras, apesar do esforço estão falindo, o curioso é que têm os mesmos produtos, os mesmos preços, enfim, tudo igual. Mas, não o mesmo desempenho, o mesmo coleguismo, o mesmo amor pelo trabalho, podemos resumir: não têm a estrutura espiritual como base.


A globalização e a concorrência acirradas fizeram com que os diferenciais intangíveis tomassem a dianteira. Saibamos nos preparar e levar a espiritualidade para nossa vida, nossa empresa, nossos negócios, ou seja, para onde estivermos.

Assim sendo, seremos vencedores, pessoas que liderarão com excelência a sua vida.
Não basta esperar, o momento é agora.


Leontina Rita Acorinte Trentin


- Este blog buscar reunir informações e relacionar pontos sobre esse tema, que está presente em todas as empresas.

ESPAÇO PARA CONTRIBUIÇÕES E SUGESTÕES DE INTERNAUTAS E VISITANTE.

Este é um espaço aberto a todos os visitantes do blog para que deixem suas contribuições a respeito do que vizualizaram no mesmo.
Fiquem à vontade para críticas e sugestões, pois elas serão sempre bem vindas.
A equipe agradece.

RELIGIÃO E ESPIRITUALIDADE NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL

As mudanças constantes do modelo de gestão organizacional, influenciadas pelas transformações dos moldes econômicos e sociais, impõem uma sociedade mais livre e democrática, que impossibilita um controle explícito do trabalhador. Os modelos administrativos têm evoluído para posturas mais participativas, o que abre espaço para um investimento afetivo, emocional e até mesmo espiritual no trabalho. Esse investimento perpassa pela consideração de tratar as pessoas de um modo completo, o que significa entendê-las e responder às suas necessidades materiais e não materiais.
De acordo com Ashforth e Pratt (2003), a prática da espiritualidade no trabalho já é bastante comum em várias empresas. No Banco Mundial, por exemplo, os empregados sentam-se num semicírculo durante uma hora, semanalmente, para discutirem assuntos de caráter espiritual/religioso. Já nas empresas Taco Bell e Pizza Hut, capelães foram contratados para “administrar” as necessidades espirituais dos colaboradores. Na Monsanto, especialistas ensinam técnicas budistas de meditação para empregados e gerentes (Ashar & Lane-Maher, 2004).
Do ponto de vista da organização, a expansão desse movimento de espiritualidade no trabalho insere-se em uma perspectiva organizacional vinculada a uma postura mais humanista diante do mundo. Para Cavanagh (1999), as empresas têm adotado uma axiologia mais transcendental, ligada a valores como paz interior, verdade, respeito e honestidade, que se relaciona a uma busca por significado, por equilíbrio e por humanização e por maior integração da empresa com a sociedade.
Uma outra razão que ampara a ênfase da espiritualidade no trabalho, segundo Berthouzoz (2002), refere-se à crença na reciprocidade de práticas de negócios mais éticas e humanas como uma pré-condição para o estabelecimento de economias de mercado mais efetivas. Para esse autor, a falta de confiabilidade e de confiança entre os parceiros aumenta, em muito, custos e juros pagos por novos contratos. Assim, a valorização da ética e da humanização nos negócios implica maior vantagem em termos de qualidade (possibilidade de melhores parceiros), de adaptabilidade e de baixos custos (inspeções e outras políticas contratuais tornam-se desnecessárias) para a realização de novos negócios.

TEXTO SOBRE ESPIRITUALIDADE NA EMPRESA

Qualquer processo organizado de trabalho que envolva pessoas precisa valorizar os princípios que os unem naquele projeto, e estes são espirituais. Antes de estar unidos em torno de um serviço ou produto, estamos buscando interação, compromisso, união de propósitos em torno daquele projeto e estes valores são ESPIRITUAIS; Não há como sistematizá-los, apenas existem, surgem, são desenvolvidos ou não, podemos tentar materializar o resultado, mas as ferramentas são espirituais e espiritualidade é algo que se cultiva por meio de educação para práticas de interiorização, busca, meditação e desenvolvimento das diversas consciências;
E DEUS entra nessa?
É evidente que sim, mas crendo em Deus ou não, os valores imateriais, essenciais de cada um de nós não está no campo daquilo que pode ser adquirido pelo capital e pelo lucro, mas existe na essência de cada ser humano, colocado lá (segundo minha crença) pelo arquiteto da humanidade a quem chamamos de Deus e particularmente eu o chamo simplesmente de PAI;
A minha relação com o “PAI” é pessoal, à margem da religiosidade, apenas reconheço a existência de um ser pessoal e superior que como criador de todas as coisas e administrador do universo, certamente deve ter propósitos dirigidos a cada ser inteligente de sua criação; Não posso me imaginar simplesmente como um peixinho no aquário, colocado lá para ser apreciado e cujo único propósito na vida é sobreviver para ser apreciado. Vejo-me e a todos os demais como seres inteligentes e plurais que certamente atravessam este imenso vale em busca de algo, dirigidos para algo, movidos por e para algo; Enxergo a vida como mais que uma simples travessia, mas uma travessia cheia de propósitos, aventuras e descobertas; Entendo que minha missão em relação ao criador é descobrir seus planos;
E que diferença isso faz para as empresas? Muita diferença, ter gente com compromisso que transcende o “fazer por fazer” é muito melhor. Ter pessoas que avaliam e investem nas relações porque entendem o valor do outro é fantástico. Ter pessoas com sensibilidade e percepção do que realmente é essencial é inegavelmente um trunfo diante da concorrência, que o digam os torcedores do Milan na recente “oferta recebida” pelo seu astro e símbolo KAKA, 120.000.000,00 de Euros, Sabem a resposta dele? Estou feliz aqui no Milan, quero envelhecer aqui e sonho em ser Capitão do time um dia. Preciso falar mais? Abram o site do Milan e vejam quem está lá, abrindo o site, representando uma das entidades esportivas mais tradicionais e queridas da Itália...
Empresas que valorizam a espiritualidade como um capital essencial terá muito mais sucesso nos próximos anos porque a humanidade está dando mostras de que está parando para balanço e não tenho dúvidas de que descobriremos que os valores do capitalismo selvagem não são mais apropriados para se ter um mundo mais equilibrado, justo e em constante desenvolvimento. Sinceramente acredito nisso.
Múcio Morais

NOTÍCIAS VINCULADA NA MÍDIA SOBRE O TEMA

Espiritualidade nas empresas...



- Sua saúde mental requer a atitude mental correta, perdão, gratidão e ausência de espírito de vingança, e é afetada pelos insumos com que você abastece a mente. O insumo que influencia o pensamento e a felicidade.
O psicólogo pesquisador Lewis Andrews, após dez anos estudando a ligação entre espiritualidade e saúde mental concluiu: As pessoas que acreditam em Deus e adotam valores espirituais muito fortes são mais felizes, mais sadias e, na maioria dos casos, mais interessadas intelectualmente do que as pessoas que não o fazem, pois a saúde espiritual equipara-se à saúde mental e/ou emocional.
Na hipótese de você não ser tão entusiástico como eu sobre o valor dos conselhos bíblicos, recomendo que se lembre do seguinte: de acordo com a Revista Fortune, 91% dos executivos-chefes das “500 Maiores” empresas do país aprenderam aparentemente seus valores, éticos e morais nas mesmas fontes – a Bíblia e na igreja. Pelo menos todos eles alegaram freqüentar igrejas protestantes, católicas ou sinagogas. Menos de 7% disseram que não tinham religião

- A espiritualidade, que sempre esteve mais restrita às religiões, está hoje penetrando campos inesperados. Quando poderíamos imaginar que empresários e executivos buscassem ajuda em atividades tão diferenciadas, dentre as quais estivesse a espiritualidade? Quando poderíamos imaginar que um dia pudessem ser realizados congressos com a presença deste tema? Ficamos admirados com sua emergência e imaginamos que isto tenha acontecido de repente. Sem que pudéssemos esperar, a espiritualidade nos surpreende ao surgir como uma espécie de tábua salvadora para nossas angústias atuais. É o que parece, mas a espiritualidade vem sendo semeada há muito, inclusive por homens de ciência. Segundo o físico Fritjof Capra, um dos artigos de Einstein criou a mecânica quântica e com ela emergiram paradoxos que abalaram os físicos da época. Descortinou-se um mundo novo, provocando reflexões como esta do físico Werner Heisenberg: "será este mundo tão absurdo como nos está provando nossas pesquisas?". Esta expressão deveu-se a mudanças como esta expressada pelo físico Niels Bohr: "as partículas materiais isoladas são abstrações, e suas propriedades são definíveis e observáveis somente através de sua interação com outros sistemas".
Gilberto Velloso


http://www.revistaportuaria.com.br/site/?home=artigos&n=CodU&t=espiritualidade-nas-empresas

CONCEITOS

- A espiritualidade no trabalho é um movimento amplo e crescente de busca de estados mais elevados de consciência, que estimulem as pessoas, equipes e as organizações a identificar e praticar ações visando tornar a empresa uma cidadã consciente em sua comunidade, região e planeta. A espiritualidade no trabalho tem implicações diretas na relação da empresa com os clientes, visão de resultados, liderança, gerenciamento de pessoas, ecologia, educação, desenvolvimento e bem-estar físico, emocional e espiritual. Com isto se encorajam ações de transformação pessoal em seus relacionamentos e em seu ambiente” (BOOG, 2009).
- Espiritualidade no ambiente de trabalho consiste num processo de aprendizado constante mediante as adversidades e as diferenças entre as pessoas, assim como sempre visa o benefício de todos os envolvidos no processo organizacional. Não é a lei do ganha, é a lei do dividir para somar ( ROMÂO, 2009) .

- A espiritualidade no ambiente de trabalho nada tem haver com práticas religiosas, nem com Deus e teologia. A Espiritualidade no ambiente de trabalho apenas reconhece que as pessoas possuem uma vida interior, que alimenta e é alimentada por um trabalho com significado, realizado dentro do contexto de uma comunidade (ROBBINS, 2005).

- De acordo com Pauchant (2002), a espiritualidade no contexto do trabalho não está ligada a um sistema religioso, a uma tipologia específica, nem mesmo a uma ritualística organizada ou a um proselitismo dentro das organizações. Ela não envolve rituais, doutrinas ou crenças religiosas institucionalizadas, ainda que carregue valores comuns à maioria das religiões. Esse autor considera a espiritualidade no contexto organizacional uma forma de humanização e uma nova perspectiva de auto-realização no trabalho.

- Para Giacalone e Jurkiewicz (2003), a espiritualidade no trabalho é um conjunto de valores organizacionais que se evidencia na cultura da organização e que promove uma experiência de transcendência do empregado (por meio do progresso do trabalho) e ainda sentimentos de completude e alegria por meio de sua conexão com outros.

- A espiritualidade no trabalho refere-se, segundo King (1997), à valorização de um axioma (sentimentos de totalidade, de alegria, de significado e de sentido) que impulsiona a experiência de transcendência do trabalho e, como resultado, faz o trabalhador sentir-se conectado com os colegas, com a empresa, com a sociedade e até mesmo com o transcendente. Trata-se de ter um sentido identificado na atividade laboral e de legitimá-lo por meio do suporte social e do compartilhamento de valores com o coletivo de trabalho, possibilitando, assim, a construção de uma comunidade em que se supera o senso individual e em que se permite um significado e uma satisfação maiores (Ashar & Lane-Maher, 2004; Cavanagh, 1999; Fox, 1994). Por isso, para King e Crowther (2004), os constructos espiritualidade e religião podem ser valiosos para os estudos organizacionais, principalmente no que se refere à busca por satisfação, ao combate ao estresse e ao absenteísmo no trabalho.


FORUM 11

Que contribuições as pessoas espiritualistas trazem para o ambiente organizacional?