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quinta-feira, 11 de junho de 2009

ESPIRITUALIDADE NAS EMPRESAS

A espiritualidade, que sempre esteve mais restrita às religiões, está hoje penetrando campos inesperados. Quando poderíamos imaginar que empresários e executivos buscassem ajuda em atividades tão diferenciadas, dentre as quais estivesse a espiritualidade? Quando poderíamos imaginar que um dia pudessem ser realizados congressos com a presença deste tema? Ficamos admirados com sua emergência e imaginamos que isto tenha acontecido de repente. Sem que pudéssemos esperar, a espiritualidade nos surpreende ao surgir como uma espécie de tábua salvadora para nossas angústias atuais. É o que parece, mas a espiritualidade vem sendo semeada há muito, inclusive por homens de ciência. Segundo o físico Fritjof Capra, um dos artigos de Einstein criou a mecânica quântica e com ela emergiram paradoxos que abalaram os físicos da época. Descortinou-se um mundo novo, provocando reflexões como esta do físico Werner Heisenberg: "será este mundo tão absurdo como nos está provando nossas pesquisas?". Esta expressão deveu-se a mudanças como esta expressada pelo físico Niels Bohr: "as partículas materiais isoladas são abstrações, e suas propriedades são definíveis e observáveis somente através de sua interação com outros sistemas".

Semelhantemente aos físicos, talvez a globalização nos esteja ajudando a descobrir um mundo novo dentro das organizações. A tensão atual tem feito com que empresários e seus gerenciadores permaneçam abertos a qualquer possibilidade de ajuda. A angústia tem sido muito intensa. Não se pode perder oportunidades e a espiritualidade parece mostrar-se como um caminho adequado. Contudo, não há possibilidade das organizações colherem os expressivos frutos resultantes da espiritualidade, se empresários e seus gerenciadores não estiverem verdadeiramente envolvidos com seus propósitos. "Se qualquer organização quiser sobreviver, terá que promover radicais transformações em si mesma. Estas não se referem a estrutura, mas sim aos valores, essencialmente, aos valores do coração e da alma", diz Judi Neal, professora de gerenciamento da Universidade de New Haven.

Portanto, compreender a espiritualidade significa questionar paradigmas usuais, ver uma realidade diferente daquela de costume, encontrar formas menos sofridas de convivência, entender nossa interdependência e necessidade de ajuda mútua. Essas questões ficam veladas pela aparência das coisas, mas nas organizações tornam-se mais visíveis na medida em que nos perguntamos: "quais são as marcas da evolução das organizações inclusive empresariais? Não nos é exigido grande esforço para perceber que uma dessas marcas é a fragmentação: foco técnico de um lado e foco humano do outro, departamentos organizadamente separados, cada indivíduo na sua posição hierárquica, realizando a específica função para a qual se especializou. Isto significa que traçamos limites divisórios, mas "o resultado de tal violência, apesar de ser conhecido por muitos outros nomes, é simplesmente infelicidade", diz o bioquímico Ken Wilber. Traçar limites significa dar origem a antagonismos, inventar batalhas, fomentar competições, criar inimigos. As divisões podem até ser úteis como referenciais, mas quando as transformamos em verdades, temos como conseqüência o fomento das atitudes defensivas, as quais tendem a imobilizar uma empresa. A energia humana que poderia ser integralmente utilizada na produtividade, é desviada para a defensividade, porque, competição significa ameaça e quem se sente ameaçado se defende (Gilberto Velloso).


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ESPIRITUALIDADE NAS EMPRESAS
E NOS NEGÓCIOS.
Muitas empresas estão se destruindo e nem mesmo se dão conta disto, a desarmonia que existe entre seus administradores, colaboradores, clientes e fornecedores, a estrutura totalmente materialista pautada no "ter" que visa somente o lado tangível, colocando de lado o "ser", são fatores que causam danos irreparáveis.

Temos por exemplo: departamentos em guerra psicológica, cada qual tentando se sobressair, cada um querendo ser o melhor e dentro desses grupos não é diferente, em vez de somarem suas forças, dividem-se. Cada indivíduo e departamento trabalham em separado, um precisa ser melhor que o outro, é uma questão de sobrevivência e honra. Esta estrutura destituída de amor e espiritualidade faz com que a sinergia da empresa deixe de existir, ou seja, cada um para si e Deus se quiser para todos. A harmonia simplesmente não existe e a vibração do ambiente é péssima.

Empresas assim estão cada vez mais fora do mercado onde os colaboradores estão cansados e esgotados por gastarem energias desnecessárias com tais desentendimentos, gerando conseqüentes problemas e cada vez maiores, muitas vezes sem solução. As pessoas que ali trabalham ficam à beira de um colapso nervoso, seus fornecedores procuram distanciar-se, uma vez que as vendas ficam cada vez mais comprometedoras; seus clientes fogem. Em meio a esta turbulência ficam todos desesperados correndo de um lado para o outro, sem solução.


Somente a somatória das energias positivas, a satisfação no trabalho, a alegria entre os administradores e seus colaboradores e afins, é que formarão grupos departamentais engajados que, a partir disso, poderão juntos fazer o grupo, a empresa, o negócio mais crescer e prosperar.

Vemos muitas empresas que dão certo e são cada vez mais emergentes no mercado, entretanto, outras, apesar do esforço estão falindo, o curioso é que têm os mesmos produtos, os mesmos preços, enfim, tudo igual. Mas, não o mesmo desempenho, o mesmo coleguismo, o mesmo amor pelo trabalho, podemos resumir: não têm a estrutura espiritual como base.

As empresas que estão se voltando para o intangível, ou seja, destituindo-se do materialismo imperioso e se espiritualizando através do respeito, da moral, da ética; olhando para seu colaborador de forma companheira e humana, para o seu fornecedor como amigo e parceiro; colocando-se também no lugar de seus clientes e fazendo a eles o que gostaria que os mesmos fizessem, estão pautadas na ética, na moral e no amor, pois contam com a sabedoria espiritual. Estas empresas encontram apoio moral dos clientes, dos colaboradores e da sociedade, são dignas de respeito e atraem para si o que realmente são, o sucesso.

Todos as respeitam e querem colaborar, participar, ser parceiros, atuar juntos etc. Realmente podemos dizer que há parceria!
Leontina Rita Acorinti





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